
Júlio Kamêr é o segundo indígena a se tornar mestre pelo PPGAS
O mestre Júlio Kamêr, entre a examinadora, Profa. Dra. Mônica
Pechincha, e seu orientador, Alexandre Herbetta
Com a participação de um doutor indígena em sua banca, Júlio Kamêr Apinajé Ribeiro se tornou o primeiro homem indígena mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS). A defesa ocorreu na segunda-feira, 21/10, em sessão de webconferência.
Sob orientação do professor Alexandre Ferraz Herbetta, o aluno agora titulado apresentou a dissertação Mẽ ixpapxà mẽ ixàhpumunh mẽ ixujahkrexà: território, saberes e ancestralidade nos processos de educação escolar Panhĩ.
Como examinadores do trabalho, o avaliaram a professora Mônica Thereza Soares Pechincha, do PPGAS, e o professor Gersem José dos Santos Luciano, da Universidade Federal do Amazonas.

participou da defesa por webconferência
Nascido na aldeia Yaquirana (AM), Gersem pertence à etnia Baniwa e se tornou doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB), em 2011. Em princípio, a defesa ocorreria com a participação presencial de Gersem, mas, por conta do atual momento de restrição de recursos das instituições federais de ensino superior, a sessão teve de ser feita por webconferência, em sala do Centro de Recursos Computacionais (Cercomp) da UFG.
Em março deste ano, Letícia Jokahkwyj Krahô – da Turma 2017 do Mestrado PPGAS, como Júlio Kamêr – havia se tornado a primeira indígena a defender dissertação no Programa.