
Tese sobre a negação do adoecimento por amianto dá grau de doutor a Arthur Amaral
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) celebrou nesta sexta-feira, 17/5, mais uma defesa de tese: o doutorando Arthur Pires Amaral defendeu com sucesso seu trabalho, apresentado na Sala de Webconferência do Centro de Cultura e Eventos Prof. Dr. Ricardo Freua Bufáiçal, no Campus Samambaia.
A tese foi bastante elogiada pela banca. Intitulada Com o peito cheio de pó: uma etnografia sobre a negação do adoecimento de trabalhadores do amianto na cidade de Minaçu (GO), vem em um momento em que o controverso assunto volta à pauta em âmbito nacional, com um movimento no município goiano objeto da pesquisa que exige o retorno do funcionamento da mina, principal fonte de renda para a prefeitura local.
Arthur Amaral (direita), na mesa com os professores Jordão Nunes, Suzane Vieira,
Mônica Pechincha (ao microfone) e Janine Collaço
Sob a presidência da professora Mônica Thereza Soares Pechincha – também coordenadora do Programa –, a banca examinadora teve como integrantes Ceres Gomes Victora, da UFRGS; Jordão Horta Nunes, do PPGS/FCS/UFG; Janine Helfst Leicht Collaço e Suzane de Alencar Vieira, ambas dos quadros do PPGAS.
Foi a terceira defesa de doutorado da primeira turma do Programa. Assim como seus colegas – agora doutores – Jean Pierre Pierote Silva e Giórgia de Aquino Neiva, Arthur Amaral também cursou seu mestrado no PPGAS, tendo defendido sua dissertação em 2012, sob orientação da professora Telma Camargo da Silva, com o título Em meio ao lixo, a riscos e estigmas: construindo um lugar chamado Parque Santa Cruz.